Vice Presidente do Bicbanco critica o stop loss dos sardinhas e volatilidade do mercado.

Incrível! É digno de nota, então vou publicar aqui.

Vi agora o release do Bicbanco, BICB4, que é aberto com o desabafo de seu VP. Nunca vi um release de resultados com tamanho desabafo dos executivos!

Ele deve estar muito puto, afinal, BICB4 desabou de 13,80 em 2010 para atuais 3,40.

Nos trechos em vermelho abaixo, o VP mostra sua opinião em rebuscados argumentos, que, traduzido para linguagem de fóruns de discussões de ações da internet, quer dizer o seguinte:

"tubas safados provocam volatilidade nos papéis, induzindo as sardinhas burras a acionarem seus stop loss, usando a estúpida análise técnica brazuca, alimentando assim seus próprios algozes".

KKKKKKKKKKKK

Segue o trecho do release 2T13, com grifos meus.


"2T13 SERENIDADE E CONSTÂNCIA EM MEIO À BALBÚRDIA

Comentários de Milto Bardini, Vice-Presidente Executivo de Operações e Diretor de Relações com Investidores do BICBANCO:

O comportamento errático dos títulos de dívida e de capital do Banco nessas últimas semanas desnudou a pretensa racionalidade de certos agentes de mercado que, embora desprovidos do mínimo respaldo em qualquer fato ou realidade, comprazem-se em entregar-se à idolatria do deus Pã, num ritual entremeado de pânicos e sustos espasmódicos. A dinâmica é invariável: de início, atrevidos e inescrupulosos, especuladores forjam simulações para as quais arquitetam as mais fantasiosas hipóteses, provocando, no âmbito dos papéis, a desejada descarga nervosa subitânea da qual tirarão proveito; por sua vez, abdicando de qualquer senso crítico, a ela sucumbem, feito carneiros de Panúrgio, os portadores de papéis menos avisados, que acabam desta forma recompensando seus próprios algozes, de cuja cilada emergirão em breve, (prevalecendo os fatos sobre os boatos), pranteando tardios arrependimentos. Para demonstrar a insensatez do movimento, o Banco tem adquirido os papéis de sua própria emissão, realizando bons negócios mas, sobretudo, emitindo claros sinais de sua capacidade financeira e da total confiança em seu próprio risco".